Prestem bem atenção no título dessa postagem. Foram lá? Viram os sinais gráficos? Pois é, começa assim mesmo o livro indicado pela Ida, com o título "Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres", de (minha querida) Clarice Lispector. Já havia lido há muito tempo e, confesso, não senti tanto a emoção passada pela Ida ao comentar sobre ele. Ela falou com tanto brilho no olho, e inclusive que o tinha sempre na cabeceira!
E lá fui eu à cata dessa emoção. Refazer a leitura e justamente no momento que me extasiava com ele, eis que o professor Ricardo pede uma postagem urgente no nosso blog.
Meu Deus! Como é possível não ter feito isso??? Bem, li tão rápido o pedido que nem "vi" que o prazo já tinha passado (foi dia 23.dez.07). Vou tentar agora. Tomara que dê tempo!!! a leitura é tecida com o início de uma vígula e termina com dois pontos, que "criam um entrelaçamento significativo entre a realidade e a 'realidade adivinhada'"
Ou seja, a Clarice proporciona essa oportunidade ímpar de compartilhar comigo do zig-zag que o mundo atual e virtual exige vivenciar. Só para vocês terem uma idéia, em algumas partes do livro não há parágrafos, desses que a gente tá acostumado a ver, assim ó: ponto, na outra linha, letra maiúscula. O quê? Um parágrafo sem letra maiúscula? É o paradigma Lispector em ação. isso confude? Não, tudo é fluído como a própria Lóri e seu Ulisses, como os pensamentos que vagam e se exibem para o leitor de maneira despudorada (nossa? essa palavra é bem "vintage", não? ok) e a gente vai lendo sabendo quando é que o "locutor" "fala" e quando é a Lóri. querem saber como? Eu vou dizer: por causa do tempo verbal! Ah, como foi bom ter percebido, sentido, lido isso, viram Érica, Jackie e Maria Lilia? É tão delicioso que parece até:
Um comentário:
Ah amiga, vou correndo comprar o meu. Não me recordo de está nesta aula. A propósito, vc estava deslumbrante em meu niver. Obrigada pelo presente, usei na virada do ano, me dará muita sorte.
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