sábado, 8 de dezembro de 2007

Hoje acordei com ele cantando em minha janela.



Não temerei pelo mar agitado em noites de tempestade ou ventania.

Não temerei pelo silêncio das minhas noites vazias.

Não temerei as imagens embaçadas.

E andarei sozinho por todas madrugadas.

Serei poeta das coisas fugidias, cantando em verso

já sem temer o que temia.

Porque o maior perigo das coisas está na calmaria. (LF- 5.4)

Um comentário:

AnaCris disse...

Olá professor texto, como sempre profundo, singular e emotivo. Poucos homens alcançam essa sutileza.
Ana Cris